quinta-feira, 31 de julho de 2008
Não obteve a graça.
''...Ele então vasculha pela internet o nome da menina e acha vários nomes de homens que a rodeiam.
Logo pensa várias coisas e mais uma vez pensa em desistir...'- pra quê? um desses deve ser o namorado dela,ou futuro namorado dela'...fecha a janela do programa e sai do computador...''
Engraçado como a descrença em certas coisas muda a visão de uma pessoa.
Deixa a pessoa mais triste,mais abatida,ou então normal,mas sempre apegada a flashs do que aconteceu antes.
Um trauma. sem reparos.
E talvez quando apareça realmente alguém a essa pessoa se apegar,ou acreditar,talvez não o faça mais.
Por causa dos traumas. Não há reparos mesmo.
Talvez seje uma chance perdida.
Uma chance de ser feliz.
quem sabe?
O válido seria arriscar,melhor tentar e ver que tentou do que esperar e ver que talvez desse certo...
Arriscar?
Isso não pertence mais a sua confiança.
E então você segue a sua vida normal,com o trauma do lado.
Sempre ao seu lado.
E então algumas noites você dorme mais tarde e analisa:
''O que aconteceu? O que houve?''
e desabafa junto a poucos amigos, que no momento morrem de sono,pois já é tarde,e a vida continua amanhã,é normal,o mundo vai girar,girar e girar.
só.
só é preciso inventar de novo o amor.
só.
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3 comentários:
Ou,como eu penso( ou quero pensar) perceber isso ,e negar isso,não se conformar. Correr atrás.
A atitude para isso é o que eu busco nesse momento.
Fazer exatamente o que penso.
E ponto final.
Man,você faz boas divagações =).
Me lembrei de um poema de Cecília Meireles:
A vida só é possível
reinventada.
Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... - mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só - no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só - na treva,
fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Decepção mata. Sempre ouvi dizer que "a decepção não mata, ensina a viver!".
Mas ela nos ensina a viver de que forma? Desconfiados? Traumatizados? Descrentes?
Ao contrário do que dizem, eu acredito que, a cada decepção, uma parte de nós acaba morrendo.
Os fatos que nos machucam, ainda que inconscientemente, nos traumatizam, e as feridas podem ser incuráveis.
Aquilo que era puro e genuíno em nós se transforma em desconfiança, em receio; perdemos a capacidade de nos doarmos, e de nos entregarmos ao que quer que seja sem o medo de um possível sofrimento.
O medo impede que nos entreguemos por completo às relações, às pessoas e, por isso, nunca permanecemos inteiros após uma decepção.
Uma forma de morrer, é perder essa inocência; essa cor que só temos quando ainda não fomos manchados pelo sangue destas feridas...
- Luiza -
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